domingo, abril 12, 2009

Amsterdão... ou então não

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Sonhei que estava em Amsterdão. Vá-se lá saber porquê... os sonhos não têm explicação. Os sonhos não têm ainda um Rui Santos e Freud não tem ido às aulas de actualização.


Os sonhos são confusos. De repente aquilo já não era Amsterdão. Não identifiquei o sítio, mas parecia algures no meio de nenhures. E afinal também não era eu... O sonhos são mesmo confusos.


Tentei formular uma teoria, que se baseava no facto de eu ter tomado substâncias psicotrópicas. Mas cedo me apercebi que o facto de estar sentado num coffee-shop na Raadhuisstraat a dar-lhe com alma, não poderia ter de forma alguma, uma influência retroactiva nos acontecimentos.

Podia-se, obviamente, fazer um filme sobre isto. O tipo sonha que tá lá, por efeito do "chá" que lá bebe, no sonho. Surreal, mas com pernas para andar. Previsivelmente, o pensamento fugiu-me pra história do ovo e da galinha. E foi aí que percebi tudo. Galinha...Ovos... Páscoa... Coelho... A culpa é do Coelho da Páscoa!


Estou definitivamente sob o efeito dos alucinogéneos. Ou se calhar não estou, quem está é o Coelho. O sonho é dele. Será?

Bem... estaremos os dois então. Faz mais sentido.

Preciso duns minutos para pôr as idéias em ordem...

A culpa não é dele. Claro.

1 comentário:

Menina Veneno disse...

Tu e os sonhos de grandeza dos outros... Cheira-me que andas mesmo sob o efeito de qualquer coisa e, a ter em conta o que escreveste, nem estou em querer que seja algo leve. Já reparaste por exemplo que esse polvo parece um coelho, ou o coelho parece um polvo, ainda não me decidi.
Na realidade, drogado ou não, com cuidado ou não, os sonhos traduzem sempre os nossos desejos e medos mais escondido... Filosofia básica de alguém que também não tem ido às actualizações.