sexta-feira, abril 17, 2009

Em casa de ferreiro...

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TENSÃO NA TAILÂNDIA
"Manisfestantes prometem medidas mais drásticas... bla bla bla... whiskas saquetas... bla bla bla..."






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Então e uma massagenzinha, não?





quinta-feira, abril 16, 2009

De volta...

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... a quê?



Sensivelmente dois anos e um mês depois voltei a colocar um post no blog. À primeira vista isso poderia indiciar que estaria de volta a algo semelhante ao período de postagem anterior. E isso revelaria em concreto o quê? Um regresso a tempos de inspiração (embora de qualidade duvidosa)? Um retorno a uma fase depressiva com necessidade de explosão? Será bom ou mau sinal este regresso?

Em relação ao interesse para quem me lê, dir-me-ão (até me encolho quando escrevo "palavrões", que isto há doenças que se pegam mais facilmente que a sarna) vocês. No que diz respeito ao meu interesse pessoal digo-vos que vou pensar no assunto. É que as drogas têm um problema grave. São um vício.






domingo, abril 12, 2009

O Gang da Alice

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Ao escrever o post anterior esta música veio-me à cabeça, e pelo caminho outras histórias associadas.






WHITE RABBIT - JEFFERSON AIRPLANE

One pill makes you larger
And one pill makes you small
And the ones that mother gives you
Don't do anything at all
Go ask Alice
When she's ten feet tall

And if you go chasing rabbits
And you know you're going to fall
Tell 'em a hookah smoking caterpillar
Has given you the call
Call Alice
When she was just small

When men on the chessboard
Get up and tell you where to go
And you've just had some kind of mushroom
And your mind is moving low
Go ask Alice
I think she'll know
When logic and proportion
Have fallen sloppy dead
And the White Knight is talking backwards
And the Red Queen's "off with her head!"
Remember what the dormouse said:

"Feed your head!"
"Feed your head!"

Amsterdão... ou então não

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Sonhei que estava em Amsterdão. Vá-se lá saber porquê... os sonhos não têm explicação. Os sonhos não têm ainda um Rui Santos e Freud não tem ido às aulas de actualização.


Os sonhos são confusos. De repente aquilo já não era Amsterdão. Não identifiquei o sítio, mas parecia algures no meio de nenhures. E afinal também não era eu... O sonhos são mesmo confusos.


Tentei formular uma teoria, que se baseava no facto de eu ter tomado substâncias psicotrópicas. Mas cedo me apercebi que o facto de estar sentado num coffee-shop na Raadhuisstraat a dar-lhe com alma, não poderia ter de forma alguma, uma influência retroactiva nos acontecimentos.

Podia-se, obviamente, fazer um filme sobre isto. O tipo sonha que tá lá, por efeito do "chá" que lá bebe, no sonho. Surreal, mas com pernas para andar. Previsivelmente, o pensamento fugiu-me pra história do ovo e da galinha. E foi aí que percebi tudo. Galinha...Ovos... Páscoa... Coelho... A culpa é do Coelho da Páscoa!


Estou definitivamente sob o efeito dos alucinogéneos. Ou se calhar não estou, quem está é o Coelho. O sonho é dele. Será?

Bem... estaremos os dois então. Faz mais sentido.

Preciso duns minutos para pôr as idéias em ordem...

A culpa não é dele. Claro.

Here I am

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(But I don't rock you like a hurricane)

Eu sempre fui uma pessoa pessimista por natureza. Logo, desanimo com facilidade ao mais pequeno revés. Também não tenho grandes hobbies, nem paixões assolapadas por actividades específicas, para os momentos de lazer. Nunca tive um trabalho que pudesse dizer que era aquilo com que sempre sonhara. Perante isto pode-se dizer que eu funciono em grande parte à base de incentivos, quer no trabalho, quer no prazer. Estabeleço metas, traço objectivos, para me sentir sempre motivado para algo. Quando não os tenho fico amorfo, ando um pouco à deriva, vegeto um bocadinho... digamos que tenho o que fazer mas não me apetece. Ponho-me a pensar que isto acontece por já ter vivido alguns anitos e consequentemente ter passado pelas mais diversas experiências. Resumindo, preciso de incentivos para o que me falta ainda viver. Pouco ou muito, convém aproveitá-lo o melhor possível.

Vá, não gozem. Isto é um post sério!

Sempre me fizeram muita confusão os individuos optimistas, que se vêem a renascer de cada vez que acordam...

"Ah e tal... a semana passada fiz 93 anos e hoje vou saltar de páraquedas, prenda do meu bisneto mais velho." "Bla, bla, bla... amanhã quando acordar já devem ter nascido os periquitos." "Estou ansiosa por ver qual a côr dos óculos que o Manuel Luis Goucha traz hoje"

Sempre achei que quando chegasse a um determinado momento da minha vida ia deseperar por novidades (e não estou a falar do novo "GTA - Ranholas City" ou o mais recente "Singstar - Trio Odemira"). Coisas que pudesse orgulhar-me de ter como experiência de vida. Coisas que fossem preenchendo o resto dos meus dias e me dessem alento para a velhice. E o meu pessimismo crónico dizia-me que tais coisas não acontecem com frequência e estava disposto a beber uma garrafa de champanhe, de "penalti!", por cada uma. E não se riam, é pior do que tomar óleo de fígado de bacalhau!

Mas hoje dei por mim a pensar que se calhar eles até nem estão errados. E aqui estou eu, neste preciso instante, prestes a entrar na quinta década, a passar por uma experiência única na minha vida. Estou a trabalhar no Domingo de Páscoa.

Agora era a parte em que eu colocava um bonequinho, que tenho no msn, que está com um ar muito satisfeito a rodar continuamente numa cadeira giratória, e cujo atalho é "Weeeeeeeeee" (ou então o gif do Rick Gervais a dançar). Mas como sou básico não sei fazer isso.

PS: E mais, não quero entrar já em euforias desmedidas, mas cheira-me que vou ter mais experiências novas lá pra Dezembro. Noite e Dia de Natal, Ano Novo... Wish me luck!



sexta-feira, abril 10, 2009

Doce da Casa

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E por hoje deixo-vos, com a sobremesa, depois de dois pratos (de peixe, que hoje é Sexta-Feira Santa) bem servidos.



- Então e a menina tem alguma doença crónica?_________________________________
- Sim. Sou bronco-asmática de vez em quando.
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A gata Christie

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Há quem relembre os momentos tristes, eu prefiro lembrar os alegres. Não sei o dia certo, mas foi por esta altura, faz sete anos. E também era Páscoa.






Atirei o pau à gata
Mas a gata não o quis
Porque diz que sem o pau
Ela é muito mais feliz

É mentira!
Não pode ser
Porque o pau
Dá-lhe prazer


Dona Chica admirou-se
Com o berro, com o berro
Que a gata deu
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Miaaaaaaaaaauuuuuuuuuuu!
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História Infantil

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Para um puto de quatro anos que diz ter uma namorada chamada Franciscona


Era uma vez uma carochinha muito bonitinha (arghhhhh) que andava a varrer a cozinha e encontrou uma moedinha. Foi comprar um vestido muito bonito e pôs-se à janela (sou só eu ou a nossa carochinha tem um enorme par de seios?) disposta a compr... arranjar um marido.

- Quem quer casar com a carochinha que é muito rica e bonitinha (arghhhhh)?

Apareceu um cavalo, muito bem aprumado e cheio de charme... A carochinha ficou inicialmente encantada, mas quando o olhou de alto a baixo tirou-o de imediato do pensamento. Compreendeu nesse instante o sentido da expressão "quinta pata do cavalo" e sentiu-se muito pequenina...

Logo depois surgiu um carneiro, imponente e de lã bem aparada. A carochinha ainda hesitou uns instantes, afinal cornos ele já tinha e não iria estranhar, mas o semblante carregado do pretendente não combinaria bem com a sua alegria natural...

Foi a vez de chegar...

*Um monsto!*

Um monstro?! Tá bem...

Foi a vez de chegar um monstro, muito grande, muito feio, uma mistura de Pavarotti com Manuela Ferreira Leite. A carochinha, que tinha a PDM, olhou para ele com ar de gozo e disse-lhe: "Continua a mandar postais. Gosto muito de ti!"

De seguida...

* É a vaca!*

A vaca?! Oh god...

De seguida vem uma vaca, com olhos meigos e doces, disposta a tentar a sua sorte. "Olha lá, nunca ouviste dizer que não há lugar pra dois galos na mesma capoeira?" - atira-lhe a carochinha de cima dos seus sapatos de tacão novinhos em folha.

*Agora é a ovelha!*

Opah! Vamos lá com calma. Aqui no blog não temos nada contra as relações entre pessoas do mesmo sexo, mas a nossa protagonista, apesar de gostar da fruta, dá preferência a algo mais tradicional (o show-off também tem muita importância no mundo do faz-de-conta).

Apareceu então um rato. Não... apareceu O João Ratão. Muito elegante e discreto e bem à medida da carochinha. Foi amor à segunda vista! Sim, porque à primeira a carochinha ainda estava a limpar os óculos, embaciados pelo bafo da vaca, que julgava estar num casting para o novo musical do La Féria "Nas Palhas Deitado, Nas Palhas Estendido".

Marcaram a data do casório e convidaram toda a gente, ia ser um dia inesquecível. A noiva estava linda no seu vestido branco oferecido pela madrinha, uma cotovia de penas amarelas, vermelhas e cor-de-rosa... A igreja estava toda iluminada, ela estava já casada... e lá foram para o copo-de-água. O banquete tinha tudo do bom e do melhor. Faisão, caviar, bifes de cebolada... Ah, e as sobremesas... arroz doce, marmelada, bolo de bolacha barrado com tulicreme...

E, como todos sabemos, viveram felizes para sempre!


quinta-feira, abril 02, 2009

9:59 *

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* De ontem... Só deixei para publicar hoje, não fossem julgar que era mentira! ___________________________________________________________________


Não tinha tomado o pequeno- almoço, e como ainda não era tarde a cafetaria era o destino. Pelos vidros já dava para ver que havia alguma fila. Abro a porta e vejo-o, mesmo no fim da dita. "Mas... este é o... " Nos milésimos de segundo que se seguiram os meus neurónios foram mais rápidos que os meus olhos. "Se ele está aqui, é ela que está ao lado". Era.

No espaço de 96 horas vi-a de duas maneiras que nunca a tinha visto. Nua e a 50 cm de mim! Sim, leram bem. Mas, obviamente, os tais 5760 minutos separaram as duas.

Após a passagem pela caixa, e pelo rejubilar do povinho menos contido, foram sentar-se numa mesa. Nós também, na mesa do lado. Posições inversas no que diz respeito aos sexos, para uma melhor observação na diagonal, do elemento do sexo oposto.

Observação diagonal feita, e olhando para o lugar à minha frente, pensando unicamente no que os meus olhos observavam, cheguei a uma conclusão. Não queria estar no lugar do Rubim.