sábado, janeiro 31, 2009

A Vida, o Amor... e as Vacas *


Nos últimos dias ouvimos, um pouco por todo o lado, falar sobre as vacas açoreanas que foram colocadas a pastar na Praça de Espanha. O intuito era o de promover o turismo da região de onde as mesmas eram oriundas. Sim senhor, é de louvar o propósito. Já a notoriedade que foi dada ao evento, quanto a mim, foi um pouco exagerada.

Ora bem, no fim de contas a idéia não tem muito de inovadora. A afamada praça da capital, ou mais em concreto a sua zona envolvente, tem recebido uns exemplares (não necessariamente insulares, mas com um grande putencial) e feito muito pela evolução da espécie.

E lembrando um comentário duma amiga... cá também as há sim, mas as badalhocas importadas têm boa cotação no mercado.


* Pena o Billy Crystal não ser mais bem parecido. Mas também com nome de drag queen...

sexta-feira, janeiro 16, 2009

Estradiol


Pronto! Reconheço a minha derrota. Ao fim de muitos anos de análise do comportamento feminino no que diz respeito ao amor/sexo (eu sei que é uma tarefa árdua, mas eu tenho muito tempo livre) pensava ser detentor de algumas verdades, que embora parecessem ser do senso comum eu confirmei na prática e com uma amostragem bastante significativa. A conclusão a que chegara, e que era apenas a confirmação da idéia que trazia desde os tempos do secundário, relacionava quer a apetência por uma maior diversidade de parceiros quer a necessidade de manter relações em paralelo com uma relação estável, com uma baixa auto-estima e com os mais diversos complexos relacionados com o próprio corpo. A necessidade de se sentir desejada, de mostrar a si própria que os homens estão a seus pés estaria na origem duma instabilidade nos relacionamentos e na necessidade de procurar sempre mais. Verifiquei estas condições com as mais variadas pesssas, quer em relacionamentos mais íntimos, quer em amigas ou mesmo só conhecidas. Tudo parecia encaixar-se naquilo que me parecia lógico. Até mesmo ao verificar-se a coexistência de sinais de baixa auto-estima com "a puta da mania", a teoria não teria obrigatoriamente de cair por terra. Afinal isso poderia ter outras causas, associadas a uma bipolaridade ou afins (pensava aqui o iluminado).

Mas afinal a verdade é bem diferente. Estudos científicos revelaram que a infidelidade feminina está directamente relacionada com a existência no organismo duma dose elevada de certa hormona. A dita provoca na mulher um aumento muito considerável da sua auto-estima e leva-a a esses comportamentos de modo a satisfazer as suas necessidades que com tudo isto são "mais que muitas".

Concluindo, quando em desabafo com um amigo, depois de descobrirem uma infelidade, não digam "Aquela gaja não passa duma puta". Usem antes a expressão "Ela não tem culpa, tem um problema hormonal".